Como se vê, o número 6 em azul é aparentemente idêntico às três barras guias mais longas em vermelho. Algo interessante a fazer é procurar o código de barras mais próximo de você e notar que ele também tem os três guias que representariam o 666. Assim, a 'marca da besta' poderia ser nada menos que o onipresente código de barras inventado em 1973. Filmes e histórias até cogitam que as pessoas começariam a ter códigos de barra tatuados na pele, confirmando as profecias da 'marca da besta'.
Será mesmo?
De um ponto de vista técnico, as coisas não são assim. Os três guias não equivalem a 666. O guia da esquerda significa B, o do meio M e apenas o da direita realmente vale 6. Isto porque o código é diferente para as barras da direita e à esquerda, e a posição relativa é muito importante. A menos que o número da besta seja BM6, ele não está no código de barras, pelo menos do ponto de vista técnico.
Porém, como o próprio inventor do código de barras admite, as barras guias mais longas "de fato parecem o código para 6". O código de barras representa os número de 0 a 9, e como são dois códigos diferentes para cada lado, existem 20 combinações significativas no código UPC. Destas 20, apenas uma segue o padrão "barra, espaço, barra" (101) das barras longas e esta é justamente a que equivale a 6.
Portanto, é realmente uma coincidência interessante que de um ponto de vista humano seja possível enxergar 666 no código de barras uma vez que desejemos fazer isto, já que dos 20 códigos, o único que repete o padrão 101 é o que equivale a 6.
Coincidências acontecem, ao contrário do que os paranóicos acreditam. O próprio nome do inventor do código de barras, George J. Laurer é composto por 6 (George), 6 e 6 (Laurer) letras!
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